segunda-feira, 6 de outubro de 2008

MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS NA ANTIGÜIDADE

Por Cláudio Munhoz

Os fenômenos espíritas estão presentes na Criação Divina desde sempre. A história da humanidade terrestre registra à fartura manifestações dessa natureza entre os povos primitivos que aqui iniciaram sua marcha evolutiva. Em torno dessas manifestações, muitas histórias e lendas foram criadas, atravessando o tempo graças ao esforço que a tradição oral fez para preservá-las por muitas e muitas gerações.

Esses fenômenos impressionavam de tal maneira aquelas criaturas, que, de uma forma ainda rudimentar, viu-se o homem diante do despertar de uma nova era de entendimento, a partir de uma relação de temor entre ele e uma “força superior”, que, segundo suas convicções insipientes, manifestava-se furiosamente através dos fenômenos da natureza e de acontecimentos sobrenaturais.

A Bíblia Sagrada, tanto no Novo, quanto no Velho Testamento, assim como os livros sagrados de todas as correntes religiosas, está repleta de fatos e eventos em que a revelação de Deus se faz através do contato entre os homens (profetas) e a "Divindade" (espíritos). Jesus, em sua missão na Terra, deu demonstrações inequívocas de que o mundo espiritual era uma realidade a interferir ostensivamente no mundo físico. Através do exercício de sua autoridade como guia da humanidade, o Mestre deixou-nos preciosos ensinamentos de como deveríamos nos preparar para a conquista íntima desse "reino”, de modo que pudéssemos estabelecer com ele uma relação mais direta e racional.

Assim seguiu a humanidade, entre a curiosidade e o assombro, no conflito entre a razão e a mistificação, seu caminho na busca de respostas a tantas indagações. E nos momentos que antecederam o espocar de uma nova Revelação, vamos nos deparar com manifestações ainda mais intensas e instigantes, como os fenômenos de Hydesville e das mesas girantes. Mas isso será assunto para uma próxima oportunidade.

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